Uma oportunidade de aprender, se conectar e mobilizar!

Desde 2008 me encantei com a webcidadania, movimento que utiliza a internet para mobilizar e gerar sinergia entre as pessoas em torno das causas públicas. De lá pra cá aprendi muita coisa.

Aprendi que é possível, com o apoio das ferramentas digitais, transformar sonhos em realidades, como a grande mobilização para a coleta de assinaturas e a aprovação da Lei Ficha Limpa.

Vi, do outro lado do mundo, no Oriente médio, mesmo quando ditadores cortaram o fornecimento de internet, pessoas, como eu e você, achando meios para continuar conectados utilizando os sinais de outros países e agendarem suas manifestações em praças públicas, resultando na queda de regimes e o começo de várias primaveras.

Recebi o convite de trabalhar com pessoas que admiro, no Cidade Democrática, ajudando a promover a Inteligência Coletiva em cidades e a tornar vontades em realidades, a partir da colaboração entre as pessoas!

Pude ver jovens do mundo todo engajados, conversando e mobilizando via twitter, facebook e tudo mais que fosse possível, durante a Rio+20, quando tive a oportunidade de ser ponto focal em mídias sociais durante a Youth Blast, Conferência de Jovens para a Rio+20. 

E agora, em Florianópolis, acontecerá o seminário Social Good Brasil, promovido pela Social Good e que busca  "[...]conectar diferentes públicos com ideias e ações para juntos identificarmos oportunidades para construir uma sociedade mais justa."

Vejo nesse seminário uma oportunidade única de encontrar ainda mais pessoas que acreditam que a colaboração e o "construir junto", possam trazer as soluções que precisamos para as nossas cidades, estados e o país.

Estando presente, poderei conectar as pessoas que já conheço com aquelas que conhecerei por lá, fazendo a minha parte para manter vivo e latente esse movimento que tende a crescer cada vez mais!

Por isso, utilizo esse post para também responder a pergunta do concurso que levará uma pessoa participar presencialmente do seminário: 

Por que eu mereço estar presente no Seminário Social Good Brasil e que mudança social promoverei com as palestras que ouvirei lá?

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Sorocabanos e a luta pela liberdade.

"PRO UNA LIBERA PATRIA PUGNAVI"
São essas palavras que carregam o brasão da cidade de Sorocaba, local onde nasci e na qual reside a maioria das pessoas que eu conheço. Esse lema diz sobre o que somos, aquilo pelo qual viemos e existemos, lutar por uma pátria livre.

foto - André Coelho

Liberdade.

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Rio+20, juventudes presentes e atentas.

Um breve relato sobre algumas das participações dos jovens no processo da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável.

Por Luciano Frontelle[1]

luciano.frontelle@gmail.com

Durante o mês de junho aconteceu a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, na cidade do rio de Janeiro, evento que foi antecedido por uma série de reuniões e encontros paralelos e em todos eles, lá estava a juventude acompanhando de perto as discussões. Isso só foi possível porque há 20 anos, quando a Rio 92 culminou em um documento chamado Agenda 21, ficou decidido que a Sociedade Civil deveria tomar parte na responsabilidade também, por meio dos Grupos de Interesse (Major Groups, em inglês), são 9 ao todo e, entre eles, está o de Crianças e Jovens.

O grupo de interesse de crianças e jovens é o espaço oficial para a voz das juventudes do mundo durante as negociações sobre desenvolvimento sustentável e, por causa disso, seus participantes reuniram-se nos últimos dois anos para definir de forma coletiva quais seriam os Pontos de Articulação (Lobby Points, podem ser encontrados aqui, em inglês) das Juventudes para aquele que seria o documento final da Conferência que aconteceu no Rio.

Além de definir quais seriam os pontos principais de defesa da juventude, também foram feitos guias de participação, como o feito pela Rio+20ies e traduzido para o português pela #ChangeMob, com isso jovens do mundo todo tiveram acesso a estratégias e informações sobre como contribuir, estando ou não no Rio de Janeiro.

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Carta de Porto Alegre - Mídias Livres

III Fórum de Mídia Livre - Fórum Social Temático
Porto Alegre - 27 e 28/01/2012

Nós, participantes do III Fórum de Mídia Livre, realizado no âmbito do Fórum Social Temático, em Porto Alegre entre os dias 27 e 28 de janeiro de 2012, vimos reafirmar o reconhecimento da comunicação como um direito humano e social e um bem comum, cuja defesa deve ser objeto da luta das mídias livres, do conjunto dos movimentos sociais e alcançar a sociedade como um todo.

Num momento em que a comunicação assume papel central nas lutas ao redor do mundo, como se tem visto na Primavera Árabe, no movimento dos indignados e de ocupações públicas e que, ao mesmo tempo, surgem ameaças de cerceamento à liberdade de expressão com medidas de controle da internet, a exemplo dos projetos SOPA e PIPA em discussão nos Estados Unidos, e da Lei Azeredo, o “AI-5 Digital” no Brasil; violações de direitos na mídia e criminalização das rádios comunitárias e dos movimentos sociais, como no caso da desocupação violenta da área do Pinheirinho, na cidade de São José dos Campos; conclamamos todos a se unirem em torno da luta pela democratização da comunicação.

Nessa ação estratégica e unitária, ainda que levada a efeito dentro da diversidade de cada organização e iniciativa, através de suas redes de diálogos, é preciso reconhecer a comunicação não como mera ferramenta, mas compreender a sua potência mobilizadora, essencial à organização política. Objetivo central desse esforço é estabelecer de fato um contraponto à mídia comercial e hegemônica, não só no que diz respeito ao que é veiculado, mas sobretudo quanto à apropriação pela sociedade dos meios de acesso, produção, difusão e distribuição de informação e cultura.

Isso inclui estabelecer no Brasil um novo marco regulatório das comunicações que faça cumprir os preceitos da Constituição Federal relativos ao setor; o fortalecimento das mídias livres (comunitárias, alternativas e populares); a universalização do acesso à internet de qualidade; a neutralidade da rede e o respeito à privacidade dos usuários como direitos garantidos por um marco civil da internet e a reforma da Lei de Direitos Autorais; e fomentar o desenvolvimento, a formação e o uso de tecnologias que tenham como base o princípio da colaboração, compartilhamento e hackeamento.

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Relatório da ONU sobre a situação mundial dos jovens no Mercado de Trabalho

Sempre que acontece uma conversa entre jovens a questão do emprego entra em pauta. E agora a ONU ajuda com esse debate publicando um relatório sobre a situação mundial dos jovens no Mercado de trabalho. Pela primeira vez um relatório desse tipo foi construído de forma colaborativa, por meio das mídias sociais, resultando em um relato que além dos dados possui várias fotos e vídeos sobre a realidade dos jovens pelo mundo.

Você pode ter acesso a notícia completa (e ao relatório) no portal da ONU no Brasil clicando aqui.

Trabalho Descente

No Brasil há várias publicações nessa área, uma das mais citadas ultimamente é a Agenda de Trabalho Descente para Juventude no Brasil, que além de uma análise e diagnóstico sobre a situação dos jovens e o mercado de trabalho no País, propõe uma agenda dividida em 4 prioridades: 1) Mais e melhor educação; 2) Conciliação de estudos, trabalho e vida familiar; 3) Inserção ativa e digna no mundo do trabalho, com igualdade de oportunidades e tratamento;  4) Diálogo Social – Juventude, Trabalho e Educação. Esse documento é de outubro de 2010 e foi elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego e a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Cidades sustentáveis: O desafio de pensar a vida nas cidades

Por Vânia Correia (agência jovem de notícias)

Mais de 50% da população mundial é urbana. Cerca de dois terços da demanda de energia elétrica vem das cidades, e é nelas também que 75% dos resíduos do mundo são produzidos.

Dados como estes foram apresentados no Painel Cidades Sustentáveis, realizado pelo Instituto Ethos, durante o Fórum Social Temático, no dia 25 de janeiro, em Porto Alegre e revelam que discutir a vida nas cidades é uma questão central para o futuro do planeta.

Às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), a urgência de construirmos e adotarmos novos modelos de desenvolvimento, baseados na sustentabilidade, solidariedade e justiça, fica ainda mais latente. Grande parte da sociedade está convencida de que a mudança que se espera não virá das decisões dos chefes de estados, que comporão as delegações oficiais da Rio+20. Cabe à sociedade como um todo se engajar no processo, pressionar, propor e experimentar novos formatos de relação com o planeta.

O debate, mediado por Oded Grajew, um dos idealizadores do Forum Social Mundial, contou com as presenças do socioambientalista, Tasso Azevedo; do escritor, Frei Beto; do teólogo, Leonardo Boff; do secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano no Ministério de Meio Ambiente, Nabil Bonduki; do presidente do Instituto Ethos, Jorge Abraão; do economista política Ladislaw Dowbor e da ex-senadora Marina Silva.

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Propostas para a ONU (WYSE2012)

Liderança, engajamento e uma comunidade internacional de aprendizado, essas foram apenas algumas das coisas desenvolvias durante 12 dias  com jovens do mundo todo que se reuniram em São Roque (SP) para participarem do Programa Internacional de Lideranças promovido pela WYSE International em parceria com o Instituto Amiks e o Centro de Psicossíntese de São Paulo (CPSP).

Aconteceram várias coisas durante o programa, mas agora vou dar destaque a uma das propostas, analisar, refletir e escrever propostas para a Organização das Nações Unidas (ONU).

Como a WYSE é oficialmente afiliada ao Departamento de Informação Pública (DPI) das Nações Unidas desde 1998, foi proposto aos jovens líderes que lá estavam para debaterem sobre a atuação da Organização e escrevessemos propostas para, caso concordássemos, fossem encaminhadas para o orgão internacional.

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